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Burnout e Síndrome do Impostor: existe relação?

  • Foto do escritor: Ariana Christófaro
    Ariana Christófaro
  • 5 de out.
  • 3 min de leitura

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Na atualidade é comum que grande parte das pessoas se sintam estressadas nas funções profissionais que ocupam. Isso geralmente acontece porque existe uma tendência crescente de cobrança nos ambientes laborais, que contam com uma carga diária de trabalho exacerbada, além de uma cobrança excessiva por resultados. Esse cenário de estresse, por sua vez, vai gerar instabilidade no trabalho, desmotivação, dificuldade nos relacionamentos, baixa autoestima e queda no rendimento.


Ou seja, a empresa que cobra excessivamente por resultados – que não condizem com a capacidade natural de seus trabalhadores – acabará sofrendo as consequências do adoecimento e da rotatividade dos seus colaboradores. As demandas da sociedade atual pedem atenção ao adoecimento mental dos prestadores de serviço. 


A exposição constante ao estresse no ambiente de trabalho pode desencadear inúmeras síndromes ou patologias, uma delas é a Síndrome de Burnout:


  • A SB é qualificada como uma síndrome ocupacional, uma vez que decorre de situações que são vivenciadas em ambiente de trabalho, principalmente ao excesso contínuo de obrigações que levam ao esgotamento do trabalhador; 


  • No Brasil, a SB acomete 32% dos trabalhadores, e pelo menos 70% dos profissionais do mercado de trabalho desenvolvem algum transtorno como consequência do estresse; 


  • O diagnóstico da SB acontece pela identificação dos seguintes sintomas: exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional. Além dos sintomas de estresse e ansiedade, a SB também pode favorecer o surgimento de ideias suicidas;


  • Os sintomas da Síndrome de Burnout podem ser de natureza psicossocial, psicossomática, comportamental e defensiva. 


Muitas das características mencionadas na SB podem se relacionar com outras síndromes, principalmente com a Síndrome do Impostor: 


  • A SI, por sua vez, acomete pessoas que se consideram uma fraude, principalmente no campo profissional ou acadêmico, pois não acreditam que merecem o sucesso ou status que alcançaram. Essas pessoas convivem com o medo de serem percebidas pelos outros enquanto incompetentes ou incapazes; 


  • Existem três comportamentos marcantes na SI, e o primeiro refere-se ao fato de a pessoa demonstrar – excessivamente – interesse, trabalho árduo e esforços em suas funções, na intenção de esconder seu sentimento de falta de capacidade;


  • O segundo comportamento faz referência a um falso intelecto, ou seja, a pessoa apresenta suas ideias como se fosse de outras, pois não acredita que suas sugestões sejam validadas ou valorizadas;


  • O terceiro comportamento é aquele que a pessoa utiliza meios sensuais ou de bajulação aos superiores para chamar a atenção, pois negligencia suas competências e acredita que só conseguirá sucesso profissional utilizando tais artifícios. 


  • A SI ainda envolve outros comportamentos, entre eles a necessidade de a pessoa fingir que não é competente ou bem sucedida, pois teme ser hostilizada em seu convívio social caso saibam de seu sucesso. 


Tanto a Síndrome de Burnout quanto a Síndrome do Impostor vêm aparecendo com mais frequência em ambientes laborais. Ambas merecem atenção, pois são consideradas problemas grave de saúde, trazendo consequências físicas e psicológicas aos trabalhadores. A evolução dos sintomas dependerá dos níveis de estresse, ansiedade e das ferramentas de enfrentamento que cada indivíduo utiliza. 


E caso você tenha se identificado com alguns dos sintomas mencionados acima, procure ajuda profissional. 


Entre em contato agora mesmo e agende seu horário com a Psicóloga Ariana C Fernandes em terapia, haverá ferramentas de enfrentamento que poderá te auxiliar a ter mais clareza em suas ações e contribuir na busca pela qualidade de vida no ambiente de trabalho. 


 
 
 

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